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Centro de Documentação Histórica de Guarujá (CEDOM) completa um ano

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A cidade de Guarujá está presente nas páginas que contam a história do Brasil desde os primeiros documentos da civilização. Você conhece a história de Guarujá? Já ouviu esses relatos?

São muitas citações, a começar pelos relatos da civilização sambaqui que vivia por aqui há sete mil anos atrás. Desde a citação de Hans Staden em seu livro “Duas viagens pelo Brasil”, escrito na metade do século 16, ou, pela fundação da primeira ilha totalmente sustentável do mundo em plena década de 1950, a Ilha do Arvoredo, idealizada pelo engenheiro Fernando Eduardo Lee.

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Muitos relatos contam como a cidade de Guarujá se desenvolveu até os dias de hoje. No último dia 22, o Centro de Documentação Histórica de Guarujá – CEDOM Guarujá, comemorou um ano de existência, com um acervo que inclui uma rica diversidade de imagens e impressos que revelam como foi nosso passado.

A entidade foi idealizada pelo historiador Enrique Dias, que em breve, inclusive, irá publicar a segunda edição do seu livro “Histórias de Guarujá”. Enrique conta que a entidade existe há cerca de nove anos informalmente, desde que desenvolveu pesquisa para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na faculdade de História, em 2015.

 

“Na época, eu percebi que a cidade tinha apenas dois títulos literários voltados à história de Guarujá, um da Ângela Vaz e outro que a professora Mônica Damasceno escreveu com o Paulo Motta. Para realizar meu trabalho, eu entrevistei várias famílias antigas, que fizeram relatos sobre as pessoas e as edificações no início da nossa região urbana”, explica.

Ano passado, Enrique formalizou a entidade para tornar público todo o material que ele reuniu nestes anos de estudo. “A gente resgata, preserva e expõe material para que todos tenham uma sensação de pertencimento”, relata.

Concurso literário infanto juvenil vai revelar mais uma data comemorativa

Entre as ações do primeiro ano do CEDOM Guarujá, foram realizados cinco documentários, que estão disponíveis no canal do Youtube “Histórias de Guarujá” (aqui), além da realização do primeiro Concurso Literário sobre a História de Guarujá, com alunos da rede pública e privada.

Um artigo da revista Educação Pública, voltada para a divulgação de experiências e propostas de docentes para a Educação Básica, afirma que é no diálogo com as raízes históricas vividas por cada indivíduo que formamos uma teia de saberes, nossos costumes, tradição e representação.

“Em meio ao legado histórico, entende-se que cada cultura é o resultado de uma história particular, e isso inclui também, suas relações com outras culturas”, diz o artigo.

“O concurso foi um sucesso. Muitos jovens participaram com suas famílias. Conhecer o passado é importante, pois faz com que o jovem se sinta responsável pela cidade, com a preservação arquitetônica e ambiental”, conta Enrique. “Vai defender o seu espaço”, completa.

“Já estamos preparando a segunda edição do concurso, que será lançado em abril. Queremos fazer a premiação em uma data muito importante para Guarujá, mas que ninguém conhece: o dia da fundação da Villa Balneária, em 2 ou 3 de setembro”, revela Enrique. O local, mais tarde, transformou-se no centro da Praia de Pitangueiras.

Oficialmente, Guarujá possui duas datas comemorativas conhecidas pela população e reconhecidas pelos órgãos públicos: o dia 15 de janeiro (Dia do Padroeiro Santo Amaro) e 30 de junho (emancipação política-administrativa).

Porém, Enrique descobriu em sua pesquisa que foi no início de setembro que a ilha recebeu a primeira missa, e no outro dia ocorreu a inauguração oficial do famoso Grand Hotel, que recebeu a mais alta corte mundial. Uma bela data para finalizar a segunda edição do concurso.

Passeie e descubra nossa rica história nos canais de comunicação do CEDOM

Como eu disse no início, são muitas histórias escondidas e esquecidas sobre o valor que Guarujá tem para quem mora ou visita nosso solo. Muito além de belas praias, possui um patrimônio histórico gigante. Um prato cheio para trabalhar o turismo cultural o ano inteiro, mas essa é outra história.

Quem quiser saber um pouco mais destas e outras datas sobre interessantes histórias, pode acessar, além do canal do Youtube, as redes sociais da entidade: Facebook https://www.facebook.com/cedomguaruja/ e Instagram: https://www.instagram.com/cedomguaruja/.

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