Coluna Opinião – ed. 5582

Porque em Guarujá tudo é mais difícil?

A população de Guarujá ainda está tentando entender como a Sabesp não sabia, ano passado, que o projeto estava defasado e que seria preciso adequações orçamentárias ao longo da execução.

Os cidadãos que sofrem com a falta de água mês sim e mês também, não conseguem entender como uma empresa que vende ações na bolsa de Nova Iorque (EUA), não conseguiu se adiantar aos problemas burocráticos e direcionar o projeto pelos caminhos da eficiência, da transparência.

Os trabalhadores que vivem os transtornos da falta de água na cidade a qualquer tempo, especialmente em tempos de estiagem, estranham também que os problemas que motivaram o adiamento das obras do reservatório só apareceram no novo governo e não entendem porque até outubro passado estava tudo certo e caminhando.

Parte da população de Guarujá que acreditou no projeto do reservatório da Cava da Pedreira está decepcionada com o Governo do Estado e com a Sabesp pelo atraso na conclusão das burocracias. Para os populares, a empresa não considerou as dificuldades que a população de Guarujá já sente pelas constantes interrupções no fornecimento de água na cidade.

Ainda que seja um adiamento, é mais um retrocesso nas conquistas recentes da cidade. E é impossível não lamentar a forma como a questão foi anunciada à população, sem que outras soluções a curta prazo fossem oferecidas.

A decisão da concessionária aponta para um longo processo e a população de Guarujá, que cresce a cada dia a olhos vistos, não pode mais esperar.

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Quem resolve?

Moradores da Enseada na região da Península, denunciam que restos de obras de casas dos condomínios locais estão sendo despejados no mar. Nesta semana, um leitor destacou que cerca de 01 quilômetro da orla da praia ficou cheia de cascalhos de concreto. “Sem dúvida, colocam em risco as pessoas que frequentam a praia, causando cortes nos pés, principalmente de crianças e idosos que possuem pele mais sensível”, disse o morador. A população do bairro teria, inclusive, feito denúncias à prefeitura e até levado um abaixo assinado sobre a questão, mas não obteve resposta.

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17 para 21
Repercutiu o projeto que tramita na Câmara que pretende aumentar o número de vereadores de 17 para 21, na próxima legislatura. Atualmente, o valor bruto do subsídio mensal que cada vereador de Guarujá recebe é R$11.529,00.

Descartado
Em 2019, um projeto com o mesmo teor, propondo a alteração de 17 para 21 vereadores, foi apresentado e retirado da pauta após repercussão negativa nas redes sociais. Na época, o ex-vereador Bispo Mauro Teixeira foi o autor da proposta. A proposta, aliás, já havia sido apresentada anteriormente, mas também foi anulada devido à mobilização popular contrária ao projeto.

Monitoramento
Na quinta-feira passada, dia 16, com ajuda das câmeras de monitoramento da Prefeitura de Guarujá, equipes da Polícia Militar conseguiram capturar dois indivíduos que haviam praticado furto na região da Enseada. Ainda bem que por lá, 03 câmeras ainda estão operacionais.

Monitoramento II
O monitoramento iniciou as buscas por imagens para apoiar as ações das viaturas e conseguiu localizar um suspeito na Praia da Enseada, altura da Rua Acre. Já o outro foi encontrado em fuga de bicicleta pela faixa arenosa, sentido Morro do Maluf. Ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Sede.

Ciência na Ilha
Rubens Diniz Tavares, chefe de Gabinete da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, estará na Praia do Tombo neste sábado (25), para conhecer e discutir a possibilidade de ampliação de projetos científicos desenvolvidos pelo Município.

Ciência na Ilha II
Na pauta, os projetos científicos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Nove de Julho (Uninove) e Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Entre eles, o ‘Nossos Mares’ – combate ao lixo no mar; ‘Areia Viva’ – na Enseada; ‘Atlas Ambiental de Poluição Atmosférica’- Porto; e o ‘Recicla Guarujá’.

Banheiros
Os debates da Câmara de Guarujá durante a sessão ordinária desta semana cheirou mal. O motivo foram as discussões sobre as condições precárias dos banheiros públicos nas orlas das praias. Falta de portas, sujeira e abandono nos equipamentos existentes foram destaques nos discursos.

Banheiros II
Os vereadores solicitaram celeridade na resolução dos problemas contratuais entre a empresa, que realiza a manutenção dos banheiros existentes, e o Executivo. De defesa de cobrança de taxa pelo uso do equipamento público, à cobrança de permissionários pela benfeitoria de banheiros públicos à disposição, a questão ganhou mais destaque do que o adiamento de um reservatório de água para garantir o abastecimento na cidade.

Necessário
Guarujá sediou a primeira escuta setorial do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), na tarde de terça-feira (21), que tem por objetivo desenvolver o necessário Plano Metropolitano de Direitos Humanos.

Conscientização
Em uma sociedade cada vez mais intolerante, debates como esse são necessários para que “haja cada vez mais conscientização da sociedade para receber, acolher e saber respeitar a religiosidade, diversidade sexual e etnias”, explica a yalorixá da Associação Ilê Asé Alaketú Abèbé Odô, Mãe Danda.

Próximo encontro
Uma série de escutas setoriais será realizada pelas nove cidades que compõem a Baixada Santista. O próximo encontro acontece em abril, em Peruíbe, com tema voltado às necessidades e direitos da pessoa com deficiência.

Professores
Nesta quarta-feira (22), pais de alunos das escolas da rede municipal conseguiram um espacinho na rede de tevê local para denunciar a falta de professores nas escolas. Estamos a uma semana de abril, mês de fechamento de bimestre, e nem aula os alunos tiveram. Lamentável, Seduc.