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novembro

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Coluna: Turbilhão de emoções

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Se você gosta de séries emocionantes, filmes de ação, ou filmes de terror onde as emoções ficam à flor da pele, não deve perder a série Lula 3.

Na verdade, os 30 dias iniciais desta série vão desde invasão do Planalto até senador falando de ministro e uma profunda indecisão governamental sobre o que de fato se fará daqui para frente. Aliás, o que seria mais interessante saber é: quando?

Aquilo que foi anunciado até agora não ocorreu. O auxílio dos R$ 650,00 ainda não veio, o aumento do salário mínimo além da inflação, ainda não ocorreu, a direção sobre as reformas que o congresso precisava fazer, ainda não tem planejamento e nem sabemos o que de fato será feito.

Reforma tributária, ou isenção do IR? Aliás, Lula fazia questão de dizer que a isenção seria de quem ganhava até cinco mínimos, agora está pensando como fazer para isentar somente até dois mínimos.

O que virá antes, a reforma tributária ou o teto de gastos?

E os projetos sociais? Quais serão implantados e, se não é possível implantar agora, tudo bem, mas, por favor, quais serão?

Os garimpeiros estão fugindo das terras yanomamis, mas quem são eles? Estamos deixando que eles escapem pelos dedos, sem sabermos quais os culpados de tantos crimes na Amazônia?

A cada dia, novas informações. Agora é isso, não é mais, é aquilo, pode ser aquilo outro, enfim, o que será, meu Deus, a pauta do governo?

Se somarmos o quanto ganham por mês o presidente, ou um deputado, ou um governador, de salário mais benefícios, aposto que chega em torno de R$ 130 mil por mês. Isto é 100 vezes mais que o salário mínimo pago aos trabalhadores da nação. Este povo que sofre com tão pouco tem pressa.

Tanto a Esquerda com a Direita no país, tem seus adeptos de raiz como se costuma dizer, e somam tanto para lá como cá, em torno de no máximo 25%. Assim, quem elegeu Lula e Bolsonaro, não foram os de raiz, mas aqueles que, cansados do PT, escolheram Bolsonaro, e decepcionados com Bolsonaro, voltaram a cair no PT, o que mostra a falta de lideranças que temos neste Brasil, confirmando os mesmismos políticos de sempre.

Bolsonaro tem muito a explicar, pelo que falam os juristas. Lula tem muito a fazer pelo que almeja o povo brasileiro cansado de blábláblá.

E desta forma, tudo caminha como nas novelas de TV, ou nas séries coreanas de hoje, passinho pra frente, passinho pra trás. Para nós, praianos, é como uma marola que não cresceu e nem se transformou em onda, apenas “marolou” nas areias do querido Guarujá.

Desta forma, estamos ainda neste turbilhão de emoções, cujo final se esconde nas andanças da presidência.
E mais: ultimamente Lula está falando demais, criticando sem fundamento os juros o Branco Central, além de acenar sobre ser interlocutor na guerra da Ucrânia com a Rússia. Menos, presidente, menos.

Por fim, temos Janja, esposa de Lula e igualmente esposa do governo. Está em todas. Nesta semana, foi na posse do Mercadante, uma presença que destoou das autoridades governamentais ali presentes, mas estava lá. Muito do que o presidente pensa sai da cabeça dela. Nada contra, até gosto dela, mas que não é normal, não é.

Assim, qual é o script deste dramalhão seriado que é nosso país atual? Os brasileiros precisam de histórias de amor com final feliz, afinal, marido, mulher e filhos de mãos dadas sem fome, sem desemprego, com educação, segurança, seria uma história muito mais interessante do que as emoções turbinadas do dramalhão governamental de hoje em dia.

Sérgio Motti Trombelli
é professor universitário e palestrante

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