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Exames preventivos podem diagnosticar Infartos silenciosos

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No último final de semana, me deparei com uma situação impiedosa, que eu nem imaginava que pudesse acontecer. Um infarto silencioso, que não foi detectado pela falta de exame preventivo na época da Pandemia, desencadeou complicações severas no coração do meu pai, com uma insuficiência cardíaca fatal, que o levou à óbito.

Depois de passar mal com enjoos durante a noite, que imaginava ser uma indigestão alimentar, foi levado ao pronto socorro. Lá chegou com o coração enfraquecido, pressão alta e foi atendido por um cardiologista, para a realização de um cateterismo (exame invasivo no qual é introduzido um cateter – um tubo comprido, fino e flexível – em uma veia ou artéria). Não resistiu.

No momento de informar à família sobre o óbito por Infarto Agudo do Miocárdio, o médico nos questionou sobre um infarto sofrido pelo meu pai, anteriormente àquele momento. Ninguém sabia desse primeiro infarto. Provavelmente, nem meu pai. Segundo o cardiologista, ele sofreu um infarto silencioso, e nem se deu conta. Eu nem sabia que isso era possível.

O que é Infarto Silencioso?

O que sabemos é que o infarto é um quadro de saúde grave, caracterizado por dores fortes no lado esquerdo do corpo, como braço e peito, podendo ser fatal quando não socorrido a tempo. Ele acontece quando a passagem de sangue para o coração é interrompida, matando células cardíacas. Esse processo tem como causa principal a quantidade de gordura acumulada nos vasos sanguíneos.

Mas, em alguns casos de infarto eles podem ser silenciosos, sem a presença dos sintomas convencionais, ou com ausência completa desses sintomas. Em alguns pacientes é possível perceber apenas a presença de náuseas, falta de ar e fadiga. Mas, como são sintomas de muitas doenças acabam passando desapercebidos.

Como parecem sintomas corriqueiros, muitas pessoas fazem uso da automedicação, o que pode acarretar num agravamento da situação a longo prazo.

O principal risco desse tipo de infarto é o desencadeamento de doenças do coração que se desenvolvem silenciosamente. Por isso, é muito importante estar atento aos fatores de risco:

  1. Tabagismo;
  2. Sedentarismo;
  3. Alcoolismo;
  4. Uso de substâncias ilícitas;
  5. Obesidade;
  6. Colesterol alto;
  7. Estresse;
  8. Diabetes;
  9. Hipertensão;
  10. Histórico de doenças cardíacas na família;

Influência do estilo de vida

Sabendo que infartos podem ocorrer em silêncio, a prevenção ganha destaque. Embora alguns fatores estejam relacionados a questões hereditárias, boa parte deles é composto por hábitos diários.

Evitar o sedentarismo, através da prática de atividade físicas, contribui muito para manter o coração saudável. Os exercícios, somados a uma alimentação saudável, podem impedir também a obesidade. Além disso, colaboram para o controle da diabetes e colesterol. Com uma boa prevenção é possível evitar tanto as doenças que aumentam o risco de infarto, quanto o próprio infarto.

Consultas médicas regulares, especialmente em cardiologistas, são essenciais não só para prevenir o infarto, como também para diagnosticá-lo. Os exames médicos ajudam a perceber outros quadros de doenças relacionadas ao infarto.

A profunda tristeza pela perda de um ente tão querido, meu pai, me fez escrever sobre o caso, em busca de alertar as pessoas sobre esse mal, que pode ser silencioso.

Segundo o Ministério da Saúde, o Infarto é a maior causa de mortes no país. Estima-se que no Brasil ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais, e a cada 5 casos ocorra um óbito. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos, é fundamental para salvar uma vida.

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