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Guarujá pode ter ciclovia na Rodovia Guarujá-Bertioga

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Governo do Estado anuncia ciclovia em trecho de 18,5 km dentro da APA Serra do Guararu, na região do Rabo do Dragão

Karina Mingarelli
Da Reportagem

A notícia de que uma nova ciclovia de 18,5 km será construída na Rodovia SP 061 – Ariovaldo de Almeida Viana, também conhecida como Rodovia Guarujá-Bertioga, trouxe surpresa a moradores e entidades ambientais que atuam na região. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que administra a estrada já trabalha na elaboração do edital para a contratação do projeto executivo.

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O anúncio foi feito na última segunda-feira (15) pelo próprio secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado, durante visita técnica na cidade para vistoriar as obras de pavimentação e sinalização em andamento na rodovia.

“Temos uma boa notícia aqui para a população da Baixada Santista, região do Estado que tem grande volume de ciclistas. O governador Rodrigo Garcia autorizou o DER a contratar o projeto para construir uma ciclovia até a balsa de Bertioga”, disse Octaviano.

O prefeito de Guarujá, Válter Suman acompanhou a vistoria e comemorou o anúncio, destacando que uma ciclovia na região foi alvo de insistentes pedidos feitos pela Prefeitura. O secretário estadual ainda visitou outras duas obras em Guarujá. Ao lado de Suman, acompanhou duas intervenções em travessias litorâneas – no terminal que liga Guarujá a Bertioga e também na ligação entre Guarujá e Santos.

O sistema de ferry boats que opera na travessia com Bertioga passa pelos últimos retoques antes de ser entregue, depois de dois meses de paralisação, após o flutuante do lado de Guarujá ter afundado em dia de alta da maré.

APA Serra do Guararu

Moradores e entidades da região, conhecida popularmente como Rabo do Dragão, estão atentos ao desenvolvimento do projeto e vêm com cautela o anúncio da ciclovia, realizado em período eleitoral.

A região já passa por intervenção de recapeamento na pista e a ciclovia representa novas obras no local, que está inserido na Área de Proteção Ambiental (Apa) Serra do Guararu. O que significa que qualquer intervenção na região deverá seguir protocolos ambientais e um diálogo com a sociedade de proteção local.

Além disso, há na cidade entidades de proteção ambiental, bem como conselhos deliberativos como o Condema e conselhos gestores das APAs da cidade que acompanham o desenvolvimento da região e que deveriam participar do planejamento do projeto.

“Vamos acompanhar de que forma será formatado esse estudo, o qual até poucos meses atrás não era sequer cogitado no planejamento do DER e Governo do Estado”, relatou uma dessas entidades à nossa reportagem.

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