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novembro

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Sabe aquela história…

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Tem um ditado popular que diz que quando tudo está ruim ainda pode piorar. Em se tratando de política brasileira é a mais pura verdade.

Leia também: Ou lá, ou cá, é tudo igual

Acho que nunca teremos paz para pensar em projetos, melhorias para a população, porque em todos os setores, saúde, educação, cultura, e a vida em si do Planalto, enfim, não tem sossego.

Parece que é sina nacional. Vivemos dos fatos políticos e não da realização política. A mídia adora isso, e abre suas portas para todo e qualquer escândalo. Claro está que a Saúde tem seus problemas, mas veja, quantas cirurgias são feitas com sucesso todos os dias, quantas pessoas são atendidas, salvas, quanto que se faz de bom neste Brasil afora.

Mas isso não é notícia. De repente uma pessoa ficou sem atendimento (e às vezes é até mentira) logo as TVs cobram e fazem um enorme alarde. Na Educação, apesar do ex-ministro ser pastor, andar armado, e dar tiro no aeroporto, pelos rincões do país têm professores trabalhando duro para educar crianças com o pouco material que possuem, mas isso não interessa.

Da mesma forma, há estados construindo estradas, aumentando os postos de saúde, criando núcleos habitacionais, e onde estão as notícias de primeira página sobre isso.

O que o presidente fez com este indulto foi errado a meu ver, melhor dizendo, muito errado, mas todos os jornais gastaram praticamente seu tempo em cima desta matéria. Especialistas, juristas, advogados criminais ficaram no ar, e ainda estão dando suas interpretações e fazendo marketing de seus nomes durante dias e dias.

Creio, que falta um jornal de boas notícias sobre o nosso país. Porque quem nos conhece apenas pela imprensa atual pensa que somos uma porção de pessoas que vivem se desentendendo e nunca caminham para frente.

Havia um programa cômico de TV, onde dois índios falavam de nosso país e o bordão era “passinho pra frente, passinho pra trás” e é isso que fazemos com a política nacional.

E pior, o que fica registrado nos papéis da imprensa escrita, nas gravações sonoras e nas imagens da TV são exatamente aquilo que a maioria da nossa população não é.

Somos um povo cordial, somos acolhedores, trabalhadores, capazes de conviver com os mais diferentes povos da Terra. O Brasil é um pouquinho de povos do mundo inteiro vivendo em nosso território e todos gostam desta terra e nossa gente gosta e da harmonia na população.

Mas na política…

Será esse nosso legado para o futuro?

Espero que não, e que num determinado momento de lucidez, tanto o Planalto quanto as pessoas possam se iluminar e entender finalmente que um país é muito mais do que isto que estamos apresentando para o mundo e nossas futuras gerações.

Sérgio Motti Trombelli é professor universitário e palestrante

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