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Esporte

Crioula vence inédita regata local na 73ª Regata Santos-Rio

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Barco do Sul, Fita Azul em 2022, venceu a regata na orla de Santos na Classe ORC entre os 25 barcos que partiram nesta sexta (27) rumo ao Rio de Janeiro

A largada da Regata Santos-Rio apresentou uma novidade aos velejadores e à população da cidade na sexta-feira (27/10), após o tradicional desfile dos barcos em frente ao Deck do Pescador, na Ponta da Praia. A 73ª edição foi aberta com uma prova barla-sota (entre duas bóias) com duas pernas de 1,5 milha cada, entre José Menino e Embaré.

Com vento leste/sueste de 12 nós, o Crioula (Porto Alegre/Angra) venceu na Classe ORC. A flotilha de 25 barcos segue rumo ao Rio de Janeiro.

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A regata local não vai interferir no resultado da Santos-Rio, mas agradou às tripulações que puderam, de forma inédita, desenvolver suas manobras na orla, diante da mídia que acompanhou a prova no barco da imprensa. O Asteriscus (ICS) venceu na Classe BRA-RGS, enquanto o Maestrale IV (ICRJ) foi o primeiro na VPRS e o Libertas, de Angra dos Reis, chegou na frente na Bico de Proa.

Asteriscus/Aline Bassi

O Crioula, de 52 pés, foi o Fita Azul (primeiro a cruzar a linha de chegada) na Santos-Rio de 2022, com 27h03. Se a previsão de vento leste entre média e forte intensidade for confirmada, a regata deste ano pode ser ainda mais rápida para outros barcos maiores como, Phoenix, Phytoervas e Duma, apesar das previsíveis dificuldades impostas pelo contravento.

O Phoenix, de 44 pés, tem como tático o velejador olímpico Jorge Zarif, campeão mundial da Classe Finn. “A previsão de ventos mais fortes para este fim de semana sugere que devemos primeiro, preservar o equipamento para chegarmos inteiros ao Rio, e depois, acertarmos na estratégia. A Santos-Rio é uma regata de grande importância no cenário nacional. Meu pai e meu avô (Jorge e João Zarif) participaram várias vezes”, recorda Jorginho.

Libertas/Aline Bassi

Parceiro de Jorginho na tripulação do Phoenix, o ilhabelense Juninho de Jesus conta com vários títulos na Classe Snipe e na vela oceânica. “A Santos-Rio faz parte do calendário anual do barco, mas é especial porque exige uma logística preparada com antecedência. Quando termina a Semana de Vela de Ilhabela (julho), já iniciamos o planejamento para o Circuito Rio, aberto pela Regata Santos-Rio”.

Phytoervas/Aline Bassi

A amizade faz a força – O também favorito Phytoervas 4Z, tem como comandante o experiente Marcelo Bellotti, velejador da Classe Star. “Para mim é uma honra participar de uma regata tradicional como a Santos-Rio com um barco competitivo e com uma equipe entrosada, de amigos . Será uma travessia muito dura porque o Phytoervas é leve. Seremos conservadores, mas buscaremos um bom resultado”, projeta Bellotti.

Maetrale/Aline Bassi

Considerado um dos melhores proeiros do mundo na Classe Star, Henry Boening, o Maguila, reforça a tripulação do Phytoervas.

“É um prazer velejar com amigos de longa data como o Bellotti. Deveremos ter dois dias duríssimos com vento e água na cara. Será um ótimo treino para as finais da SSL Golden Cup”. A equipe brasileira, comandada por Robert Scheidt, compete em novembro nas Ilhas Canárias.

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