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novembro

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Pequenas notícias, mas de longo alcance

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– A expressão do rosto de Geraldo Alkmin, quando foi tocado o Hino da Internacional Socialista na reunião dos partidos de esquerda nesta semana, foi de dar pena. Um militante fundador do PSDB, tendo que ficar de pé e ouvindo o hino da esquerda, seria um fato inusitado tempos atrás. O que a política não faz.

– As manifestações de 1º. de maio deste ano foram bem mais “humildes” do que em anos anteriores. Sinal de enfraquecimento das campanhas políticas, ou descrédito total do Dia do Trabalho. Afinal se falta trabalho, faltam trabalhadores. Quem tem vontade de comemorar?

— Leia também: Sabe aquela história…

– Se alguém quiser ver onde está a 3ª. via das eleições deste ano, basta olhar para o céu, e com binóculo. A se confirmar a saída da União Brasil do bloco, a ideia foi mesmo para o espaço.

– Com o empoderamento feminino (mais que merecido) a política puxa-saquista tem se dirigido intensamente à mulher. Acontece que a mulher brasileira atual não cai mais facilmente na conversa dos políticos como antigamente. Acho que é perda de tempo. Valeria mais falar de emprego, saúde, educação para os filhos e comida no prato. É isso que o Brasil precisa e a mulher tem sido a primeira em saber destas necessidades.

– O custo “de” vida no país tem feito o custo “da” vida ser mais difícil. Não é possível que num país com a imensidão territorial que temos para o plantio, com provavelmente o maior rebanho bovino do mundo, e importância grande na produção avícola, o brasileiro tenha que ficar com a geladeira vazia por causa do custo dos alimentos.

– O desmatamento da Amazônia tem sido o maior de todos os tempos. A polícia não tem estrutura para coibir. Se continuar assim, as futuras gerações irão sofrer com as mudanças climáticas e contra isso não basta ser rico porque a força da natureza é superior a qualquer conta bancária.

– Dizem que Deus é brasileiro. Acredito nisso. Esta coluna não tem partidarismo, mas do jeito que as coisas vão, a eleição será acirrada demais, podendo chegar à violência. Se isso acontecer, com muita tristeza, devo confessar meu temor de que provavelmente Deus vá querer mudar de nacionalidade.

Sérgio Motti Trombelli
é professor universitário e palestrante

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