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Pesquisa aponta desconhecimento sobre lixo eletrônico

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Você sabe quais os materiais que podem ser considerados lixo eletrônico?

Caso fique na dúvida, saiba que uma pesquisa recente realizada pela Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas, junto a Radar Pesquisas, mostra que a maioria dos brasileiros não sabem ao certo do que se trata. Ou acham que sabem.

Para se ter uma ideia, dos 2.075 entrevistados na pesquisa, 87% já ouviu falar sobre esse tipo de lixo, mas não sabe exatamente do que se trata. Outros 33% acreditam que a expressão ‘lixo eletrônico’ está ligada ao meio digital. Ou seja: aos spams que aparecem na caixa de e-mail ou arquivos sem utilidade no computador.

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O que mais intrigante é que o Brasil ocupa a quinta colocação mundial na produção de lixo eletrônico, sendo o líder na América Latina. Em 2019, foram mais de 2 milhões de toneladas geradas no país nessa categoria — o que dá pouco mais de 10 kg de lixo eletrônico gerado por habitante.

Em termos mundiais, segundo The Global E-waste Monitor 2020 – estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) – são geradas 53 milhões de toneladas de lixo do tipo por ano. O descarte incorreto desses materiais pode causar câncer e diferentes doenças.

O que devo reciclar?

Com a intenção de trazer luz para quem está na escuridão, nossa coluna traz nessa semana quais são esses materiais e como eles devem ser descartados. Isso, para você ter a certeza de que o seu resíduo eletrônico não vá parar no mar ou aterros sanitários.

Segundo Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Electron, todo aparelho que funciona ligado na energia elétrica, ou com pilhas, é um eletroeletrônico. “Inclusive aqueles equipamentos que utilizam a energia de outros aparelhos, como os pen drives, por exemplo. Fontes de energia, como baterias e pilhas, que chegaram ao fim da vida útil, seja por quebra, defeito ou defasagem, também se encaixam no perfil”, acrescenta.

Como acontece a reciclagem?

Pesquisa aponta desconhecimento sobre lixo eletrônico

Locais ou empresas recebem o resíduo, que é encaminhado ao seu setor de triagem, onde são descaracterizados, desmontados, separados e classificados por tipo de resíduo.

Após esse processo, os materiais, conforme cada segmento, são enviados às empresas devidamente credenciadas para que sejam reciclados, sendo tudo aproveitado, sem qualquer tipo de desperdício. Todo esse material é encaminhado à indústria como insumo novamente, inclusive no Exterior.

 

Onde reciclar em Guarujá?

A reciclagem desse tipo de lixo ainda é um desafio no Brasil pois, além da desinformação, não existem muitos locais de coleta. A estimativa é que, dos 2 milhões do lixo eletrônico gerados no país em 2019, menos de 3% foi reciclado.

Segundo a Green Electron, há apenas seis empresas que atendem todos os requisitos para esse processo no País, e a maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. “Isso gera um desafio logístico e o transporte envolve altos custos e impactos ambientais”, afirma Brescansin.

Em Guarujá, existem alguns pontos de coleta onde o munícipe pode deixar seu lixo eletrônico:

ACEG (Associação Comercial e Empresarial de Guarujá) – Endereço: Rua Ver. João de Souza, 5 – Centro – Contato: (13) 3344-4000

COOPERBEN – Endereço: Rua Santo Antônio, 180 – Jardim São Miguel

FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADE – R. Cavalheiro Nami Jafet, 549 – Centro

LOJA CASAS BAHIA – Endereço: Av. Puglisi, 537 – Centro

• *Se você não estiver em Guarujá, pesquise na internet por postos de coleta na sua cidade.

O QUE DIZ A LEI

No Brasil, a destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020.

Este dispositivo define metas para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, sobre a quantidade de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) que devem ser instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados e destinados corretamente.

Pelo decreto, as empresas devem, gradualmente, até 2025, instalar PEVs nas 400 maiores cidades do Brasil.

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