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Entre Sons e Tons

Vacina é importante, não importa qual! E são duas doses!

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Cinco meses de vacinação em Guarujá. Mais de 100 mil munícipes vacinados. O número representa 35% das pessoas maiores de 18 anos, ou seja, muita gente já entendeu que vacinar-se é um ato necessário para a proteção individual e coletiva. Para estas pessoas, sou 100 mil vezes grata pela minha família, meus amigos, pela minha Cidade.

Mas, estou aqui para falar com você, que por algum motivo deixou de ir ao posto de vacinação para tomar a segunda dose, ou com você, que chegou no local para vacinar-se focado em escolher a vacina que queria receber. Sim! Você que, por algum motivo, bateu em retirada porque não tinha “aquela” que você achava melhor.

Para começar nossa conversa vamos lembrar que no Brasil não há doses suficientes de nenhuma vacina para imunizar toda a população, e por isso, infelizmente, nem todos poderão ser imunizados com as vacinas que tiveram maior eficácia nos estudos científicos.

Com o objetivo de desmitificar a falácia de que existe “vacina que não pega” eu reuni nesta coluna algumas razões claras para você buscar a imunização sem medo de ser feliz! Mesmo que naquele grupo do WhatsApp, as pessoas te disseram para tomar essa ou aquela outra vacina.

POR QUE NÃO DEVO ESCOLHER MINHA VACINA?
Com pouquíssimas exceções à regra – pessoas que não podem tomar uma vacina específica por um motivo específico (como um problema de saúde) – a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para cinco razões claras para que você não escolha a vacina no posto de vacinação:

* É urgente criar imunidade individual contra a Covid!
* É preciso acelerar e aumentar a cobertura da população!
* Não há vacinas suficientes para quem quer escolher uma ou outra!
* É prioridade evitar a circulação do vírus e novas variantes!
* Salvar vidas é também uma responsabilidade individual e coletiva!

E é importante lembrar que por meio das vacinas algumas doenças já foram erradicadas, como a varíola e a poliomielite. E, apesar de nenhuma vacina ser 100% eficaz, hoje a imunização é essencial para prevenir óbitos, casos graves da Covid-19 e para conter a pandemia.

QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE AS VACINAS CONTRA COVID-19?

Para esclarecer aqueles que querem saber um pouco mais sobre as vacinas aplicadas nos postos de saúde no Brasil, o Instituto Butantan (fonte: https://butantan.gov.br) traz informações sobre três que já receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): a CoronaVac (vacina do Butantan produzida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac), e os imunizantes das empresas AstraZeneca, Pfizer, que fazem parte no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, até o momento.

Segundo o instituto, comparar a eficácia das vacinas e tentar eleger a melhor entre elas pode levar a conclusões enganosas. Isso porque os imunizantes foram desenvolvidos a partir de técnicas diferentes e testados em momentos, locais e em populações com nível de exposição ao vírus diferentes. “Houve rigor científico em todos os testes e dados que comprovaram segurança e eficácia”, destaca o site.

Ainda assim, a variedade de vacinas disponíveis costuma causar dúvidas sobre aplicação, armazenamento, tecnologia empregada e intervalo entre as doses. Confira a seguir:

 

CORONAVAC e são duas doses
A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos da CoronaVac no Brasil foram realizados exclusivamente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas com alta exposição ao vírus.
*EFICÁCIA: a eficácia global pode chegar a 62,3% se o intervalo entre as duas doses for igual ou superior a 21 dias. Nos casos que requerem assistência médica a eficácia pode variar entre 83,7% e 100%.

ASTRAZENECA são duas doses-Entre sons e tons
Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.
*EFICÁCIA: 76% após a primeira dose e 81% após a segunda dose.

PFIZER
O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensageiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a resposta do sistema imune.
*EFICÁCIA: 95% após a segunda dose.

Saúde sem fake news
O Ministério da Saúde garante, com respaldo técnico de equipes especializadas, que as vacinas são seguras e que o resultado obtido não se resume a evitar doenças, mas sim a salvar vidas!

Por isso, é recomendado que as pessoas não deem atenção para fake news de nenhuma natureza. Para tentar combater o problema, o órgão criou o programa Saúde Sem Fake News, no qual recebe conteúdos suspeitos pelo número de WhatsApp (61) 9289-464, checa a veracidade das informações, responde ao leitor que entrou em contato e publica o resultado no site: http://www.saude.gov.br/fakenews. Acompanhe!

E são duas doses

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