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Manifestantes ‘pró-intervenção’ se reúnem em frente ao Forte dos Andradas

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Grupo contrário ao resultado das eleições segue mobilizado em prol de intervenção e à espera de uma resposta das autoridades sobre o que consideram as razões para que o processo eleitoral seja cancelado e novas eleições, mais transparentes e justas segundo eles, ocorram.

Karina Mingarelli
Da Reportagem

Um grupo de centenas de pessoas está acampado em frente ao Forte dos Andradas, em Guarujá, desde a madrugada de segunda-feira (31), logo após a divulgação do resultado das eleições (30). Os manifestantes se denominam defensores da Pátria e se posicionam contra o resultado das urnas, que elegeu o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o cargo de presidente.

Leia também: Exames preventivos podem diagnosticar Infartos silenciosos

Exercendo o livre direito a se manifestar, ao longo de toda a terça e quarta-feira diversos grupos se formaram em apoio às manifestações nas estradas e demais movimentos que ocorreram no país. Em Guarujá, os manifestantes se concentraram em frente ao Forte à espera de uma resposta das autoridades sobre o que consideram as razões para que o processo eleitoral seja cancelado e novas eleições, mais transparentes e justas segundo eles, ocorram.

Grupos de mensagens foram criados para dar maior unidade aos protestos, que vem sendo realizados de forma pacífica. “Ficaremos mobilizados até que alguma autoridade tome as providências necessárias para devolver a Nação aos brasileiros e não a esse ‘L’, que você sabe quem é”, disse um manifestante à nossa reportagem [referindo-se ao presidente eleito – Lula].

Os manifestantes em Guarujá ainda apontam outros motivos para a mobilização, como lutar contra as supostas interferências do ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, contra a campanha do candidato Jair Bolsonaro, bem como denunciar supostas fraudes na apuração dos votos, apontando a discrepância entre as manifestações da ‘direita’ e da ‘esquerda’, que comprovariam a superioridade de votos para o presidente Bolsonaro.

Nesta quarta-feira de Finados (2), o movimento foi intenso durante todo o dia, apesar do mau tempo. Vestidos de verde e amarelo e entoando o hino nacional e palavras de ordem, os manifestantes também exibiam cartazes pedindo intervenção militar para impedimento da posse do candidato eleito, o ex-presidente Lula.

“Não queremos o Lula na presidência, queremos novas eleições”, explica Paulino Vicente, portuário presente à manifestação. Entre os manifestantes, há também quem duvide da lisura das eleições.

“Eu contesto o resultado das eleições porque como pode eleger uma bancada de maioria de direita e eleger um presidente de esquerda? Não confio no resultado e defendo que tenhamos outra eleição. Não queremos um país governado por um ex-presidiário”, disse um empresário local que pediu para não ser identificado.

Nesta quinta-feira à tarde, o movimento segue firme. Outras barracas foram montadas e veículos trailer estão estacionados na frente do Forte dos Andradas e sem data para desmobilização. As pessoas contam com uma rede de apoio na distribuição de água e comida para o grupo. “Permaneceremos por tempo indeterminado!”, assegura Elias de Souza, ex-vereador de Guarujá e integrante do grupo.

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